Tratamento da Timidez e da Fobia Social | Psicologo Rio de Janeiro RJ

Tratamento da Timidez e da Fobia Social

Tratamento da timidez e da fobia social com psicólogos especialistas na Psicologia Rio. Conheça agora o protocolo de tratamento da terapia cognitivo comportamental para a timidez e a fobia social.

O que é Ansiedade Social?

Ansiedade Social é um temor de situações sociais (p. ex., conversar, encontrar estranhos ou namorar/paquerar) nas quais pode ocorrer constrangimento ou há um risco de ser avaliado negativamente pelos outros. Ela está presente na timidez e na fobia social. Na intensidade da Ansiedade Social está a diferença entre timidez e fobia social.

O que é Fobia Social?

A Fobia Social é uma ansiedade social elevada e persistente que causa um sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento de um indivíduo. A fobia social é um transtorno de ansiedade que provoca na pessoa um medo de agir, comportar-se ou mostrar sintomas de ansiedade que sejam constrangedores ou humilhantes, fazendo com que ela evite situações sociais ou as suporte com bastante desconforto. Dentre os sintomas de ansiedade mais comuns do fóbico social destacam-se: rubor facial, sudorese, taquicardia, tremor das mãos ou da fala, urgência em ir ao banheiro, vomitar, nervosismo ou apenas medo.

O que é Timidez?

A Timidez é uma ansiedade social caracterizada por inibição ou passividade em situações sociais, geralmente acompanhada de alterações fisiológicas, como p. ex., desarranjo do estômago, palpitações, sudorese e rubor. É comum observar no tímido comportamentos como cautela, sossego, aversão a olhar (olhos para baixo), postura afundada e retraimento social. O tímido pode ter um empobrecimento na sua qualidade de vida e quando sua timidez é alta tem um risco aumentado de desenvolver transtornos de ansiedade como Fobia Social.

Quais as causas da Timidez e da Fobia Social?

  • Fatores genéticos: estudos mostram que existe uma predisposição hereditária temperamental de inibição comportamental. Esse fator deixaria as pessoas mais predispostas a desenvolver uma ansiedade social mais elevada.
  • Fatores psicossociais: teorias apontam que a forma que a criança se vincula emocionalmente com a mãe (apego inseguro), o estilo educativo dos cuidadores, por exemplo famílias isoladas socialmente do convívio com os outros e a relação da pessoa com os seus pares (p. ex., ser aceita ou rejeitada) vão ajudar no desenvolvimento da timidez e da fobia social.
  • Fatores de aprendizagem: alguns estudos apontam que o comportamento tímido surge de interações reforçadoras da predisposição biológica. Isso aconteceria a partir de um aprendizado inadequado da criança sobre si mesma e as pessoas nos seus relacionamentos interpessoais, e os seus fracassos nessas situações fariam que ela acreditasse que não é capaz de enfrentar ameaças, consolidando seu comportamento de timidez.

 

Tratamento da Timidez e da Fobia Social

O tratamento cognitivo-comportamental para a timidez e a fobia social objetiva mostrar a importância de enfrentar a questão o mais cedo possível e de permitir que o paciente tenha uma vida parecida com a que gostaria de ter, enfrentando seus medos e expondo-se às situações e aos mecanismos mentais que as tornam problemáticas. Em alguns casos mais graves de fobia social pode ser necessário o uso de medicação.

O protocolo de tratamento cognitivo-comportamental para a timidez e para a fobia social costuma abarcar pelo menos esses aspectos promotores de conscientização e mudança:

(a) Psicoeducação: desmistificar alguns conceitos equivocados do paciente em relação aos seus problemas e discussão sobre o modelo do tratamento;
(b) Identificação e reestruturação de crenças e pensamentos distorcidos negativamente sobre os eventos sociais vivenciados pelo paciente (o indivíduo tem a tendência a selecionar, processar e interpretar as informações sobre suas experiências sociais de forma rígida, negativa e persistente às custas de outras possibilidades de interpretação mais saudáveis, realistas e racionais);
(c) Substituição dos padrões comportamentais evitativos (comportamentos que têm a finalidade de suprimir ou reduzir a intensidade da ansiedade) por comportamentos mais adaptativos que possibilitem o reprocessamento e regulação da ansiedade através de técnicas de consciência emocional (mindfulness), enfrentamento das sensações corporais desagradáveis (exposições interoceptivas) e das situações sociais temidas;
(d) Treinamento e desenvolvimento de habilidades sociais e interpessoais promotoras de uma maior satisfação e gratificação do paciente em relação as suas necessidades emocionais.

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Alexandre Alves – Psicólogo Clínico

CRP 05/39637